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Série 'Gossip Girl' (Foto: The CW Television Network) |
Olá mais uma vez! Já chegamos ao nosso último post na coluna Ciclo Sociais, e eu não poderia estar mais satisfeita com o conteúdo apresentado até agora. Por falar nisso, já deu uma olhadinha nos posts anteriores? Todos os assuntos já abordados são muitíssimo interessantes e eu garanto que você vai curtir. Mas hoje nós falaremos um pouco sobre a demanda por um relacionamento afetivo, ou seja, o quanto a sociedade cobra a nós por um relacionamento e até onde somos nós que o desejamos. Antes de tudo, quero deixar claro que aqui é um espaço que você, leitor, nunca se sentirá intimidado, observamos os fatos a partir de diversas lentes, damos olhos à todas as partes. Boa leitura!
A IDEIA DE ALGUÉM
Desde cedo, quando crianças, nos deparamos com a imagem clássica que é colocada em nossas cabeças, o homem e a mulher, um casal, um relacionamento. Muitas famílias possuem a imagem de mãe e pai como um casal ideal a seguir, e você, como filho, carrega isso na mente por conviver naquela realidade todos os dias. A maioria das crianças são insinuadas como é ter uma família ideal, te falam sobre casamento, sobre futuros namoradinhos(as)... Tudo isso é insinuado muito cedo, lembro muito bem o quão incomodada eu ficava quando ouvia a frase “quando você casar” vindo de alguém da minha família. Eu não pensava em casar. Eu me incomodava quando pensava um pouco quando eu, uma criança, tinha que reproduzir no pensamento um evento que era tão desproporcional à minha vidinha de brincar de boneca e tomar leite com chocolate antes de ir dormir.
Não há só uma realidade, talvez você tenha pais separados, ou não possui uma figura materna ou paterna. Mesmo assim a sociedade ainda nos insinua sobre as relações afetivas de alguma forma, seja por outras pessoas na família, e principalmente na televisão, quando o homem e a mulher estão destinados a ter um relacionamento amoroso. E mais ainda, a idealização vinha com um valor moral único, então se você é menina, iria achar um namoradinho, e se você fosse menino, namoraria uma menina. Essa separação sempre foi muito clara.
O QUE EU QUERO
Podemos achar que queremos algo, mas na verdade, é só um reflexo do que já fomos insinuados. Você não precisa casar, se não quiser. O sentimento de se comprometer com essa ideia desde cedo é meio prejudicial, por isso, priorize outras ideias primeiro, como o estudo, o lazer, as relações sociais… Enquanto se é jovem, não faz mal pensar no futuro um pouquinho, mas temos que aproveitar nosso tempo de inocência e o nosso tempo quanto podemos. Temos que esperar até percebemos que estamos maduros o suficiente para idealizar o futuro, isso se constrói à medida que vamos crescendo e vivendo, se relacionando, descobrindo a vida. E deixa eu te falar, quando você estiver com essa maturidade, está tudo bem, completamente okay, sem sombra de dúvidas tudo bem mesmo se você quiser se relacionar com alguém, seja do mesmo sexo, do sexo oposto… Está tudo bem querer ter um casamento, ter filhos, ter um casamento e não ter filhos, não ter um casamento e ter filhos… Precisamos só ter certeza que quem está escolhendo isso somos nós. Ninguém precisa dar pitaco sobre a nossa vida e nem acelerar o processo, você fará quando se sentir pronto e confiante. Vai chegar um ponto que você é dono de si e vai guiar a sua vida.
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Nós não temos culpa do que podem nos insinuar quando somos mais novos e vulneráveis, mas é inegável o que acontece e o que acabam nos depositando. Espero que todos se sintam confortáveis e livres para seguirem o que desejam, sem influência externa, que sejam muito satisfeitos com suas escolhas, sempre. e com a última postagem da coluna, gostaria de me despedir. Foi um imenso prazer estar com vocês nesse período, passou muito rápido! Espero ter deixado claro todos os meus pensamentos e pontos de vista, espero também ter agregado muito no pensamento de vocês. Escrevi tudo com um imenso carinho e muita intensidade, é sempre bom colocar no papel algo que sempre deixamos guardado conosco. Obrigada novamente por passar aqui, e não se esqueça de dar uma passadinha nos outros posts. Com carinho, B.
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