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Série 'Sense 8' (Foto: Netflix) |
Sabemos que os relacionamentos passam por fases gostosinhas e tempestades imensas que desestabilizam qualquer um. Lamentamos profundamente caso você esteja passando por uma das piores situações dentro de um relacionamento e que resultou em seu coração partido, mas estamos aqui para te ajudar. Infelizmente algumas pessoas mergulham em uma relação sem se doarem por completo e acabam "pulando a cerca", resultando em uma traição.
O QUE É TRAIÇÃO?
Sabemos que diversas pessoas estão aderindo os relacionamentos abertos, isto é, pessoas que determinaram que caso uma fique com uma terceira fora do relacionamento, esse gesto não é considerado traição. Isso é um caso a parte e não estamos falando deste em específico, em breve você poderá conferir uma postagem sobre o assunto. Aqui estamos falando dos relacionamentos monogâmicos (ou fechados), que não houve acordo nenhum para que o relacionamento se tornasse aberto e possibilitasse o envolvimento com terceiros.
Quando o relacionamento está fechado e uma das pessoas se envolve com outra, pode ser considerado traição. Isso depende muito de cada casal. Tem casal que configura um selinho, um flerte, um beijo mais intenso ou uma relação sexual como traição e cada casal tem a sua definição. O que está em jogo é o fato de ter acontecido algum envolvimento com um terceiro sem que a outra pessoa do relacionamento pudesse imaginar.
COMO LIDAR COM UMA TRAIÇÃO?
O primeiro passo é ter certeza de que a traição aconteceu de fato. As vezes ficamos cegos com o nosso ciúme excessivo que acaba pregando peças em nosso imaginário. Precisamos ter certeza que a traição tenha acontecido e para isso ela pode ser diretamente revelada para nós, pegarmos no flagra, descobrindo espontaneamente ou através de terceiros. Com essa certeza em mãos, precisamos focar em nossa saúde mental.
Com toda a certeza nos sentiremos impotentes e com um coração completamente partido e estamos no nosso direito, afinal, depositamos a confiança em nosso (a) parceiro (a). A confiança foi dilacerada e iremos sofrer muito com isso: ficaremos bravos, tristes e podemos desenvolver até algum trauma futuro. O segundo passo diante essa situação catastrófica é colocarmos os pés no chão: a traição aconteceu, agora precisamos ter cuidado com nossas atitudes.
É importante prestarmos atenção em nós mesmos: muitas vezes acreditamos que fomos traídos por não entregar o suficiente ou por termos sido excessivos em alguma situação, mas não! A culpa não é nossa. Se a culpa realmente fosse nossa, seria menos dolorido e mais louvável o pedido de término do relacionamento e não uma traição. Isso foi o cúmulo da infantilidade e falta de responsabilidade afetiva do nosso antigo (a) companheiro (a). As pessoas esquecem que estão lidando com outras pessoas e acabam deixando a empatia de lado.
PERDOAR OU NÃO PERDOAR? COMO SUPERAR?
Temos pessoas que afirmam que aqueles que traíram uma vez não hesitarão em trair de novo. Não podemos generalizar nada para não cometer injustiça alguma, mas e se for verdade? Muitas vezes temos medo de recomeçar um novo relacionamento do zero; outras, medo de ficar sozinho para sempre. A questão não deve ser essa: devemos ponderar nossos sentimentos e achar um equilíbrio entre a nossa emoção e a nossa razão.
Um relacionamento é composto de quatro principais pilares: o amor, o respeito, a confiança e a privacidade. Acabamos de ser vítimas da destruição da confiança que depositávamos naquela relação. Será que vale a pena continuar investindo nesse relacionamento? Ainda temos amor pela pessoa, apesar do ato feito? E a nossa confiança: ela ainda existe ou tentaremos uma reconstrução dela?
Para facilitar o raciocínio, chamaremos as duas partes do casal de "traidor" e de "traído". Para saber se é possível perdoar uma traição, é necessária uma conversa entre ambos os lados para saber se ambos estão dispostos a depositarem energia neste relacionamento, bem como a reparação dos danos. Além disso, o traidor precisa entender que errou e que precisará de muita paciência para reconquistar a confiança do traído. A conversa é necessária e caso exista a cogitação do perdão, é preciso entender os motivadores para o episódio e avaliar à fundo se vale a pena a insistência.
A superação vai de pessoa para pessoa: existem aquelas que demorarão mais tempo e outras, menos. Não existe um padrão assertivo para tal fato. O que aconteceu foi um coração partido que hoje está ferido, precisando se curar. O que servirá de curativo para tal acontecimento será o tempo, o melhor remédio. Existirão momentos de dor, de choros intensos e até mesmo de saudade: são eles que nos ajudarão a evoluir, virar a página e reescrever uma nova história muito em breve.
Postagem escrita por Luan, criador desse site, estudante e blogueiro. Graduando em Publicidade e Propaganda.
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