Filme 'Eu matei minha mãe' (Foto: Rézo Films) |
A vida não é só coisa boa como bem sabemos: muitas vezes surge um baita problemão dentro de algum relacionamento nosso que nos desestabiliza por inteiro. Brigamos com nossos pais, amigos e namorado (a) e diversos pensamentos passam em nossa cabeça. O sentimento que iremos abordar hoje é o da culpa: será que a culpa do que aconteceu é minha ou do outro? Como podemos admitir os erros cometidos?
SERÁ QUE A CULPA É MINHA?
Antes de tudo, precisamos voltar ao que aconteceu: foi uma briga, um episódio especifico, algum acontecimento, o que? Estávamos envolvidos nisso e o que aconteceu? Reviver o capítulo do ocorrido é o primeiro passo para identificarmos quem é o culpado.
Depois dessa análise e a recapitulação do que aconteceu de fato e olhando apenas com o olhar racional, devemos pensar no que estamos sentindo naquele momento. Também é interessante usar o artefato da empatia e se colocar no lugar do outro, tentando imaginar como esta outra pessoa se sentiu com o ocorrido. Talvez seja difícil entender ou imaginar o que o outro sente, principalmente sem ter o contato direto com aquela pessoa, mas o que nós sentimos temos total conhecimento e controle.
Uma boa dica para tentar desvendar se a culpa de uma situação é nossa ou de outrem é a análise do nosso arrependimento. Estamos arrependidos de algo feito ou dito? Se fosse possível, poderíamos fazer diferente? E a vergonha: nos envergonhamos por ter feito aquela determinada coisa? Muitas vezes a manifestação destes sentimentos se atrela com a raiva e tristeza, por isso é importante esfriar a cabeça antes de fazer tantos questionamentos internos e reflexões sobre o assunto.
Talvez isso tudo nos ajude a entender que podemos ser culpados por uma situação e que está tudo bem sentir isso. A culpa é algo saudável e nos permite a adaptação: entendemos o que foi feito de errado e traçamos novas rotas para que o mesmo gesto não se repita. Somos seres humanos em constante erro mas, também, em constantes adaptações e melhorias com o passar do tempo.
ADMITINDO O ERRO
Depois de passar todo o tempo com o nosso eu-interior, refletindo sobre o que ocorreu, precisamos reconhecer que somos culpados. Isso é uma das principais virtudes da sabedoria do ser humano: admitir o erro para si mesmo. Quando enxergamos o que deixamos de entregar ou o que fizemos em excesso, conseguimos nos tornar pessoas melhores. Precisamos ter a humildade para visualizar que cometemos um erro e precisamos repará-lo imediatamente. Além disso, após admitir o erro para nós mesmos, precisamos admitir para a pessoa que erramos.
Entendemos que somos responsáveis pelo ocorrido e que a culpa é nossa. Precisamos estar arrependidos de fato pelo que fizemos para assim conversarmos com o outro lado da moeda, pedindo desculpas pelo ocorrido, detalhando o que motivou essa atitude e o que você entendeu depois de tanto refletir. O diálogo cura feridas e promove o entendimento entre dois lados. Com ele, podemos expressar claramente o que sentimos e ouvir a versão da outra pessoa.
Outra coisa que precisamos ter em mente é que estamos falando de um diálogo e não de um monólogo. A principal diferença entre os dois é sobre quem irá falar: no diálogo, duas pessoas falam, trocam ideias e conversam sobre um assunto. Em um monólogo, apenas uma fala e não possibilita que a outra contra-argumente ou exponha sua visão. Por se tratar de uma situação delicada em que uma pessoa errou e a outra se feriu com isso, é extremamente importante que ambos os lados dialoguem entre si.
PRECISAMOS NOS ESFORÇAR PARA QUE O ERRO NÃO SE REPITA
Sim, fomos culpados por alguma coisa e reconhecemos o erro. Agora precisamos entender por qual motivo esse erro foi motivado, por qual gatilho ou por qual situação e nos esforçar para que ele não se repita com aquela e com outras pessoas. Para isso, a nossa mudança de comportamento é fundamental para o nosso crescimento e amadurecimento.
Erramos muito na vida, mas só com o reconhecimento alinhado com a não-repetição destes erros farão com que nós amadureçamos e possamos ser capazes de evoluir em caminho do sucesso. Sabemos que o erro foi falho de nossa parte e a culpa pelo acontecimento foi nossa, mas precisamos trabalhar todas as questões que possam fazer com que ele se repita no futuro, evitando-o.
Postagem escrita por Luan, criador desse site, estudante e blogueiro. Graduando em Publicidade e Propaganda.
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