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| Novela 'A lei do amor' (Foto: Rede Globo) |
Todas as pessoas têm um posicionamento sobre algum tema. Um almoço de domingo com a família é a principal janela para observar discussões sobre posicionamentos políticos, culturais, religiosos e até mesmo comportamentais. Nossos pais e tios começam uma discussão por terem recebido uma mensagem extremamente imparcial e infundada em um grupo de WhatsApp qualquer, por exemplo. As chances dessas discussões atingirem cunho preconceituoso e, mais especificamente, homofóbico é enorme - principalmente nos dias de hoje.
A homofobia está presente em muitos lugares da sociedade e não podemos fazer muita coisa a respeito. Não é possível eliminar esse preconceito já que ele tem que desaparecer com o amadurecimento dos atuais preconceituosos. Podemos aprender a lidar com esse tipo de preconceito e, quem sabe, auxiliar na mudança de uma ideia.
Sempre que você estiver inserido no referente em que as pessoas estão discutindo algo e mostrando posicionamentos preconceituosos, seu primeiro passo é interferir e explicar o erro. Não é entrar discutindo com olhar ou voz cínica ou começar a ser agressivo em seus posicionamentos: é argumentar, como gente grande e civilizada, uma opinião plausível e respeitosa com quem foi preconceituoso. É difícil manter a calma quando alguém está falando um bando de bobagens insustentáveis, mas é extremamente necessário para tentar expor o outro lado com delicadeza. Temos que ter em mente que é difícil para um homofóbico de carteirinha aceitar tudo de cara, então é recomendável que a conversa seja desenvolvida devagar e com poucas referências.
É necessário que desvendemos a mente de um preconceituoso: muitos têm esse posicionamento por desconhecimento do mundo LGBT; utilizam o senso comum como norteador e acreditam que uma pessoa que segue essa bandeira é promíscua e sem objetivos. Nosso papel é fazer com que a pessoa entenda que somos todos iguais, mas diferentes: somos humanos com algumas características distintas. Além de loiro, cabelo crespo, gordo, magro, com piercings ou sem uma perna, uma outra característica é a identidade ou orientação sexual. Todos temos o mesmo objetivo na vida que é o de viver com sucesso. É difícil ter sucesso quando alguém não acredita no potencial de outra pessoa ou vive zombando com as características dela; no caso, um humano está infernizando a vida de outro e podendo causar um grau de tristeza absurdo na pessoa.
Respeite os pontos de vista religiosos diferentes. Se vocês seguirem a mesma religião (ou ausência dela), você pode discutir civilizadamente seus pontos. Quando vocês não apresentam o mesmo segmento, atacar e questionar a fé do outro é tão preconceituoso quanto a homofobia; você não pode querer influenciar a mudança de comportamento de uma pessoa que segue uma religião que apresenta um ponto de vista diferente da sua concepção.
A melhor maneira de mudar o posicionamento de uma família homofóbica é o diálogo, nunca a agressão verbal. Felizmente os jovens da nossa sociedade estão nascendo com menos preconceitos quando comparados com os de décadas anteriores, dando esperança para as próximas décadas. Uma prática também saudável é ignorar os comentários negativos dos familiares: basta ignorar e não se deixar abater por algo que sabemos que está incorreto.
Postagem escrita por Luan, criador desse site, estudante e blogueiro. Graduando em Publicidade e Propaganda.
Sei que é inerente ao Ser Humano, ser aceito, mas namorei dos 19 aos 20 anos e depois dos 27/3o anos, nesse último namoro, ele me deixava em casa, muitas vezes, depois de transarmos, mas mesmo sendo namorado, nunca entrou em casa, para evitar discussão homofóbica! Se lamentei, sim, não poder compartilhar minha felicidade!
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