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Série 'La Casa de Papel' (Foto: Netflix) |
Você conhece alguém que fica se autossabotando? Alguém que estipula um objetivo para sua vida profissional ou pessoal, mas não faz o que tinha que fazer? Que fica procrastinando? Uma pessoa que sabe que tem potencial, mas se trava na tentativa da realização de algo? Ou que possui o sentimento de que não é bom no que faz, ou tem a sensação constante de que tudo o que aconteceu contigo simplesmente aconteceu? Abordaremos dois temas distintos, porém semelhantes: autossabotagem e a síndrome do impostor.
COMO ACABAR COM A AUTOSSABOTAGEM?
Entender como você se autossabota e onde isso acontece é um dos primeiros passos. Quais seriam os pensamentos que entram em sua mente? Em que lugares? Ocorrem durante todo o dia, ou somente na execução de uma tarefa em específico? Acontece somente no ambiente educacional, ou no profissional, ou com a presença de amigos? Os exemplos mais comuns da autossabotagem acontecem nos pensamentos "ah, mas você não é bom o suficiente para isso" e no pressuposto da incapacidade de conquistar alguma meta, sem ao menos tentar.
A autossabotagem acontece, principalmente, quando temos algum objetivo e não conseguimos depositar confiança nele o suficiente para concretizá-lo. É quando toda meta estipulada vem com um "mas" em seguida, como: "Eu quero emagrecer, mas só como batata-frita e bebo refrigerante, assim não dá".
Depois de identificar os pensamentos e quando eles ocorrem, precisamos cortar o mal pela raiz. Quando descobrimos os pensamentos que nos sabotam, conseguimos reunir forças para quebrá-los. A melhor estratégia é de colocar um novo padrão fortalecedor nesses pensamentos ruins: ao invés de pensar que não será possível emagrecer por consumir muita batata-frita e refrigerante, por exemplo, basta acrescentar um "vou reduzir o consumo disso gradativamente", ou "isso não é um obstáculo para mim". Tenha ciência de que se existe uma meta, é possível conquistá-la: basta pensarmos sempre em: "eu quero, eu posso e eu vou". Temos que acreditar mais em nós mesmos e parar de criar obstáculos que nos desencorajarão na trajetória, quebrando o padrão negativo e substituindo por motivadores positivos.
Além disso, tudo que nos cerca influencia nossos pensamentos e atitudes. Então, se estamos cercados por pessoas ou comportamentos ruins e tóxicos, estaremos sempre sendo condicionados a pensar em coisas negativas. Se vivemos em um ambiente de conflitos, ou caso fomos menosprezados por nossas opiniões durante nossa vida, com toda certeza isso se refletirá em nossos pensamentos que tentarão nos sabotar. Até mesmo o que assistimos na TV, o que vemos na internet, o que ouvimos e vimos pode nos influenciar negativa e positivamente. Por isso, precisamos nos afastar o máximo de pessoas, conteúdos e ambientes que nos deixam para baixo.
E, por último, ter sempre pessoas que te motivarão por perto. Por sermos indivíduos conectados com a internet, é interessante seguirmos perfis que nos influenciam e nos agregam informações positivas. Se você tem um sonho, procure por pessoas e influenciadores que tiveram sonhos semelhantes e que te inspirem nele. Amigos também são fundamentais para acabar com a sua autossabotagem: não fique perto dos amigos que vão concordar com o seu sentimento triste e te tratarão como vítima; acompanhe aqueles que irão te chacoalhar e te tirar desse momento ruim.
O QUE É A SÍNDROME DO IMPOSTOR?
A síndrome do impostor é uma desordem psicológica que leva a autossabotagem como um dos sintomas. Normalmente, após conquistar alguma coisa na vida, o indivíduo pensa que tudo aconteceu por sorte, isso é, não consegue aceitar e/ou admitir suas conquistas.
Então, na cabeça de quem possui essa síndrome, tudo o que foi conquistado foi à base de sorte, ou pelo fato delas caírem do céu e simplesmente terem acontecido. E, com isso, vem o pensamento de que a pessoa é uma fraude, que está enganando todo mundo e que é uma pessoa muito ruim. O pensamento autodestrutivo reina nos pensamentos do indivíduo. Além da autossabotagem e desses pensamentos destrutivos, o medo de se expor, procrastinação, comparação constante com outras pessoas e vontade de querer agradar a todos são comportamentos comuns de quem possui essa síndrome.
O tratamento é feito com acompanhamento na psicoterapia, que diminuirá a sensação constante de ser uma fraude. Fora do tratamento, mudar algumas atitudes pode ajudar na redução e controle dos sintomas, como por exemplo sempre compartilhar as inquietações e medos com algum amigo, aceitar os próprios defeitos e as qualidades e evitar se comparar com os outros, respeitar as próprias limitações e sempre se motivar e se satisfazer com todas as instancias da vida.
ENTENDA QUE:
Se todo mundo acha que você é incrível e tudo indica que você é incrível, não deve pelo fato de que você realmente seja uma pessoa incrível? O que as pessoas ganhariam falando uma coisa que não é verdade? Por quê? Reflita.
Tudo o que você conquistou é mérito seu, mesmo que tenha conseguido alguma ajudinha no meio do processo. O mundo é seu, viva ele intensamente e acredite em si mesmo. Não se ponha limites e sempre valorize tudo o que for positivo para ti, sempre.
Postagem escrita por Luan, criador desse site, estudante e blogueiro. Graduando em Publicidade e Propaganda.
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